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Desastres Naturais: mais da metade dos municípios brasileiros foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública

Em 2023, mais da metade dos municípios brasileiros foram oficialmente reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade pública devido a desastres naturais como enchentes, secas e ciclones. O assunto foi discutido na Comissão Especial da Câmara sobre Prevenção a Desastres e Calamidades Naturais, na última terça-feira (12).

Wolnei Wolff, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, avalia que 2.797 municípios foram reconhecidos em situação de emergência ou estado de calamidade.

“Apoiamos municípios brasileiros com R$ 1,4 bilhão e atendimento a 14.541.438 pessoas. Em abril, tivemos 1.700 municípios em situação de emergência ou estado de calamidade vigentes ao mesmo tempo”, destaca.

O secretário afirma que atualmente aproximadamente 1.200 cidades ainda são afetadas por desastres naturais. Há uma crescente preocupação das autoridades, especialmente com a aproximação do verão e a incidência de ondas de calor e do fenômeno El Niño.

Andrea Ramos, meteorologista do Inmet, informa que ao longo do ano o Brasil enfrentou 8 ondas de calor, com a 9° prevista para começar quinta-feira (14). Um recorde de temperatura foi alcançado em Araçaí, MG, atingindo 44.8°C. O fenômeno El Niño, iniciado em junho, resultou em chuvas intensas no Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná e causou estiagem na região Norte, notadamente na área do Rio Madeira.

“Diminuiu as chuvas de uma forma bem significativa na parte nordeste da região e na parte central que envolve o Centro- Oeste e boa parte da região Sudeste. Or calor, que predominou ao longo desse tempo, 2023 vai fechar como o ano mais quente já registrado e isso não só aqui no Brasil como também de uma forma mundial”,explica.

Durante a reunião, o deputado Gilson Daniel (Podemos-ES), relator da comissão, propôs a revogação do veto presidencial a um artigo da Lei 14.691/23, que direcionava 5% das multas por crimes ambientais e dos acordos judiciais para reparação de danos socioambientais ao Fundo Nacional para Calamidades Públicas, Proteção e Defesa Civil.

O relator da comissão ressaltou a necessidade de enfatizar a prevenção em situações de desastres naturais e destacou que muitos acidentes poderiam ser evitados com medidas preventivas, as quais são mais econômicas para o poder público do que a resposta a acidentes já ocorridos.

Desastres naturais ao longo do ano

  • No início do ano, inundações em Araraquara, São Paulo, resultaram em 5 mortes;
  • O litoral norte de São Paulo registrou um recorde histórico de 683 milímetros de chuva em 24 horas, deixando 64 mortos e causando a interdição da rodovia Rio-Santos;
  • A partir de junho, ciclones extratropicais afetaram a região Sul, especialmente o Rio Grande do Sul, com 49 mortes e impacto em mais de 100 municípios;
  • O estado gaúcho sofreu com uma severa estiagem, levando 252 municípios a decretarem situação de emergência;
  • Na região Norte, aproximadamente 100 cidades do Acre, Amazonas e Pará enfrentaram escassez hídrica devido a uma seca histórica.

A meteorologista avalia que o fenômeno El Niño está atingindo seu pico em dezembro, com previsão de outro pico em janeiro, antes de começar a diminuir em intensidade. Apesar da redução prevista, espera-se que o El Niño continue a influenciar o clima até o início do outono.
Reportagem: Sophia Stein

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